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Síndrome de "prefeito de férias" pode complicar Carlos Eduardo em 2012

Cefas Carvalho
Amigos e correligionários do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PMDB) tendem a acreditar - com base nas últimas pesquisas (tanto as divulgadas como as não divulgadas) - que Carlos é uma espécie de “prefeito de férias” de Natal. Fatores para a soberba não faltam: a prefeita Micarla de Sousa (PV) tem administração rejeitada pela população, os pré-candidatos Wilma de Faria (PSB), Fernando Mineiro (PT) e Rogério Marinho (PSDB) não sobem nas pesquisas e Carlos colhe elogios pela sua administração como prefeito.
Contudo, em Natal “cantar vitória antes do tempo” parece um mau negócio. O mesmo Carlos sofreu com isso em 2004, quando, candidato à reeleição em Natal, era tido como provável vencedor no primeiro turno. Acabou vendo Luiz Almir “encostar” nele e o azarão Miguel Mossoró “levar” a eleição para o 2º turno. No fim, Carlos venceu Almir por 25.261 votos apenas.
Sem falar que os Alves têm um histórico de derrotas para a mesma Wilma, que sonha em voltar à Prefeitura natalense. Na campanha para o Governo em 2006, o senador Garibaldi Filho era tido como “governador de férias” e acabou perdendo para Wilma, então governadora. Em 1988, a mesma Wilma derrotou outro Alves, o deputado federal Henrique Eduardo - primo de Garibaldi e Carlos - para a Prefeitura natalense.
Para observadores políticos, a tendência é Wilma subir nas pesquisas com o início da campanha oficial. Da mesma forma, candidatos com o perfil de Rogério e de Mineiro, têm potencial para também crescer.

Foto: Jefferson Lira

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