Sem mandato, derrotada para o Senado, assistindo a defecções no PSB e perdendo aliados. Este cenário desastroso que cerca a vida política da ex-governadora Wilma de Faria faz com que adversários e analistas políticos decretem sua “morte política”. Mas, a história não é bem assim.
Wilma “mergulhou” para esperar o desenrolar dos acontecimentos políticos. Que podem ser benéficos para ela. A “Guerreira” está na expectativa de dois acontecimentos: 1) O desgaste contínuo da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV) e 2) um possível desgaste político-administrativo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
No primeiro caso, o desgaste de Micarla favoreceria uma candidatura de Wilma a prefeita, cargo que ocupou com sucesso por três vezes.
No segundo caso, um desgaste de Rosalba daria a Wilma um palanque de oposição e ajudaria seu discurso de lembrar boas ações do seu governo e criticar a gestão Rosalba.
Em relação à eleição municipal, o surgimento de muitas pré-candidaturas e possibilidades (Carlos Eduardo Alves, Felipe Maia, Fábio Faria, beneficiariam Wilma, que teria como mostrar ao eleitor sua experiência comprovada em relação aos demais.
É preciso registrar que em 1994, Wilma foi candidata ao Governo e amargou um constrangedor 4º lugar (ficou atrás de Fernando Mineiro, o 3º mais votado, então vereador). Com Garibaldi Alves no Governo, muitos davam sua carreira política como sepultada. Em 1996, venceu a eleição para prefeita de Natal e catapultou-se para o Governo do Estado em 2002. Wilma sonha com o fenômeno da fênix pela segunda vez.
Foto: Jefferson Lira
Para o bem do Rio Grande do Norte e dos nossos bolsos, cortemos as asas da Fênix. Eis tudo.
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