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Bairro de Nova Parnamirim clama por agências do BB e da CEF

Da Redação do Potiguar Noticias

Com uma população em torno de 70 mil habitantes, Nova Parnamirim, o maior bairro de Parnamirim, não dispõe de uma agência bancária.
Os clientes têm que se deslocar para Pirangi, em Natal, onde também não existe agência, mais um posto avançado de maior porte. Os moradores do bairro pedem a implantação não só de uma agência do Banco do Brasil, mas também da Caixa Econômica Federal e até de bancos particulares.
Segundo o líder comunitário Marcílio Sena, há uma grande demanda de pessoas que procuram agências bancárias no bairro, “e essa ausência impede que os cidadãos resolvam várias tarefas no dia, pois têm que enfrentar longas filas, desconforto e demora no atendimento se deslocando para Natal ou mesmo para o centro de Parnamirim”.
“Há uma série de desconforto em Parnamirim, que sempre se encontra superlotada. Por esta razão, estamos pleiteando uma agência bancária no bairro, para que haja conforto e agilidade àqueles que procuram os serviços bancários em Nova Parnamirim”, ratificou Sena.
A falta de caixa eletrônico é um problema antigo para quem mora no bairro. Os caixas eletrônicos existem, mas não funcionam.
Em Nova Parnamirim, há caixas ele­trô­nicos do Banco do Brasil no Shopping Ayrton Senna e em alguns supermercados, mas geralmente essas unidades não funcionam.
“Esses caixas eletrônicos não funcionam, ou estão quebrados ou o sistema fora do ar. Quem mora em Nova Parnamirim sofre com isso e tem que se deslocar para Natal. Não tem outro jeito”, diz o aposentando João José da Costa, 69 anos.
Ainda, segundo João Cos­ta, sempre que procura o caixa eletrônico do BB, no Shopping Ayrton Senna, ao passar o cartão pela leitora do caixa rápido, o sistema mostra sempre uma mensagem de erro de senha, o que causou cancelamento de cartões de clientes.
“O mais difícil são as operações de saque, dando a entender um desabastecimento de cédulas. Mi­nha vontade é quebrar isso aqui”, dizia um outro cliente visivelmente irritado. Enquanto isso, a população do bairro segue ficando à mercê de mais esse descaso típico de quem é cliente de banco oficial.
Situação idêntica acontece até mesmo com o caixa eletrônico do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal da Av. Ayrton Sena, no bairro de Pirangi.
Ali há sempre uma grande movimentação de clientes, mas há sempre um problema, situação que tem deixado muito cliente irritado. Sobretudo, os que rodam quilômetros para realizar um saque, nos finais de semana.
“A gente passa e vê a placa indicando a existência de um caixa da Caixa. Mas, quando a gente precisa, nunca estão funcionando”, queixa-se a professora Rachid Oli­veira. Ela disse que em alguns supermercados existem caixas ele­trô­nicos: um da Caixa e outro do Banco do Brasil.
“Mas o difícil é se conseguir fazer uma movimentação”, argumenta, acrescentando que os clientes têm dificuldade em encontrar um caixa funcionando. E quando funciona tem as funções limitadas.
Uma das pessoas mais indignadas com esse descaso dos bancos é Ana Cláudia, moradora de Cidade Verde. “É sempre assim: quando precisamos fazer qualquer coisa no caixa eletrônico, ele raramente está funcionando”, desa­bafou.
“A saída é se deslocar para Natal, pois aqui em Nova Parnamirim não adianta”. Ana Cláudia fazia menção específica aos caixas da CEF. A reportagem constatou o problema. O banco havia colocado informativos, nos caixas, limitando-se a informar o óbvio: que o “auto-atendimento estava indis­ponível”.

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